Em Brasília, na noite do dia 19 de setembro foi realizado pelo Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNFB), na 28ª edição da Casacor o evento “Sustentabilidade da Cadeia Produtiva Florestal do Brasil”. A exposição foi considerada a mais completa das Américas sobre arquitetura, design de interiores e paisagismo.

Dentre as presenças registradas estavam o vice-presidente do Sindicato dos Madeireiros do Extremo Norte de Mato Grosso (SIMENORTE) e membro do Conselho Fiscal do CIPEM, Frank Rogieri de Souza Almeida, Brigadeiro Eduardo Camerini, Secretário de Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente, Presidente do Conselho Nacional de Agricultura, Rodrigo Justus, Lilian Ferreira, Secretária Adjunta do Licenciamento e Recursos Hídricos da Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Mato Grosso, a Senadora Soraya Thronicke Rui Ribeiro, da IDH Consultoria, Rafael Mason, Presidente do CIPEM e membro do conselho diretor do FNFB, João Adrien, representante do Ministério da Agricultura e Pecuária, Paulo Carneiro, Diretor de Concessão Florestal e Monitoramento, a Diretora de Cadastro e Fomento Florestal Jaine Aryéli ambos do Serviço Florestal Brasileiro, Andre Hassem, Presidente do Instituto de Meio Ambiente do Acre, representantes das embaixadas do exterior do Brasil, parlamentares e autoridades do governo.

O destaque do evento foi o estande construído de madeira 100% nativa oriunda de Manejo Florestal Sustentável. Recebeu intensa visitação dos participantes. Concebido pelos arquitetos Roberto Lecomte e Sheila Beatriz, realizado pelo Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (CIPEM), membro do FNBF, visou demonstrar a variedade de produtos, composição e beleza das espécies tropicais brasileiras.

O FNBF ressaltou que toda a madeira utilizada na construção do estande possui Guia Florestal e Nota Fiscal, o que garante a origem legal da madeira, demonstrando a efetividade do sistema de rastreabilidade brasileiro.

O evento é o marco que determina a era 4.0 do setor de base florestal. Nesse contexto, foram pautados assuntos como, sustentabilidade da floresta nativa no Brasil, sistemas de controle que gerenciam a atividade madeireira, órgãos de gestão ambiental, cadeia de custódia da madeira, rastreabilidade dos produtos florestais e legalidade do mercado florestal brasileiro.

A prática do manejo florestal sustentável assegura o equilíbrio do ecossistema além de movimentar a economia, por meio da comercialização de produtos e serviços. Toda madeira retirada é rastreável, passa por um estrito controle por meio de órgãos ambientais que segue ao longo da cadeia de processamento até a comercialização final. Este modelo confere segurança aos compradores e também a proteção do ambiente.

Através da prática do manejo, após a colheita das árvores, a área é mantida em regeneração por 25 a 30 anos. Quase 90% da mata continua intocada, garantindo a manutenção da floresta em pé.